junho 15, 2005

O que ouviu, o diz que disse e o case study do vinho tinto

A necessidade das pessoas se intrometerem na vida dos outros por vezes é incontrolável, principalmente quando da nossa família chegada (amigos incluídos) se trata. Mal está, quando destes casos não se trata. Mas, o que vou agora, neste nicho de tempo, para este espaço escrever nada tem que ver ou tudo terá! Ao lado do local onde tento maximizar a minha produtividade existe um pequeno café, geograficamente bem localizado, com grande movimento, onde diariamente aparecem muitos clientes, assíduos e não. Neste e noutros locais semelhantes torna-se complicado não ouvir a conversa alheia (só de pensar que estudava em cafés!!! e, em bares!! E depois queixava-me que tinha brancas nos exames!). Hoje foi um desses dias, em que as emissões sonoras provenientes de um indivíduo e de um empregado, em acesa discussão sobre os beneficios vs. maleficios da bebida, focado no case study do vinho tinto, irromperam pelas minhas membranas auditivas e, me fizeram ouvir, porém sem intervir, a conversa de outrém. Um dizia que tinha ouvido dizer que o vinho tinto fazia bem ao coração e ao outro disseram-lhe que o tinto tinha efeitos cancerígenos, ambos com a sua razão tinham constituído uma questão filosófica da qual saíram com a conclusão que tudo dependeria da quantidade. Não intervi na altura, mas vou intervir agora (feio da minha parte!). Não concordo! A resposta está incompleta e deverá ser complementada com a palavra/acção VIVA!

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